Em novembro de 2018, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) assinaram o projeto de cooperação técnica internacional BRA/18/019 – Fortalecimento do Monitoramento e da Fiscalização dos Sistemas Prisional e Socioeducativo.
O projeto, configurado inicialmente como Programa Justiça Presente (Gestão Ministro Dias Toffoli, 2018 – 2020), tem como objetivo desenvolver ferramentas e estratégias com foco no fortalecimento do monitoramento e da fiscalização do sistema prisional e socioeducativo, com ênfase na redução da superlotação e superpopulação nesses sistemas.
O Programa Fazendo Justiça (Gestão Ministra Rosa Weber) é a nova fase da parceria entre o CNJ e o PNUD para a superação de desafios históricos que caracterizam a privação de liberdade no Brasil. A iniciativa segue, ainda, com importante apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), na figura do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Com liderança do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF) – área do CNJ responsável por iniciativas relacionadas ao sistema carcerário, à execução penal e à execução de medidas socioeducativas, criado pela Lei n. 12.106/2009 -, a partir de setembro de 2020, o Fazendo Justiça inaugura novas ações alinhadas com tribunais de todo o país, enquanto dá continuidade a atividades de sucesso iniciadas no Programa Justiça Presente. Com o protagonismo do Judiciário, o Programa fomenta a qualificação de etapas do ciclo penal e do ciclo socioeducativo; o diálogo interinstitucional permanente com articulações entre diferentes níveis federativos; e desenha ações customizadas a cada Unidade da Federação (UF), a partir de experiências exitosas do DMF/CNJ.
O Programa apoia a criação ou melhoria de produtos, estruturas e serviços; promove eventos, formações e capacitações; gera produtos de conhecimento e apoia produção normativa do CNJ. Também trabalha parcerias e novas narrativas a partir de evidências e soluções possíveis.
Ao todo, são 29 projetos desenvolvidos de forma simultânea com foco em resultados concretos e sustentabilidade de médio e longo prazo. Ademais, o Fazendo Justiça trabalha de forma alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, em especial, o Objetivo 16 – Paz, Justiça e Instituições Eficazes e se estrutura em quatro eixos principais de ação, além de um eixo específico para ações transversais e de gestão, quais sejam:
1. Estratégia para a redução da Superlotação e Superpopulação carcerária no Brasil desenvolvida e implantada, incluindo iniciativas como: Alternativas penais, monitoração eletrônica, audiência de custódia, central de regulação de vagas entre outros;
2. Estratégia para promoção da cidadania, garantia de direitos e controle do quantitativo de adolescentes em privação de liberdade desenvolvida e implantada: Gestão da informação, racionalização da aplicação de medidas de privação de liberdade, aperfeiçoamento do SINASE, práticas restaurativas, ações de cidadania, entre outras;
3. Estratégia para a promoção da cidadania e garantia de direitos das pessoas privadas de liberdade no Sistema Prisional desenvolvidos: Atenção à pessoa egressa, políticas de cidadania, políticas de trabalho dentro e fora de estabelecimentos prisionais;
4. Estratégia para aprimoramento e a controle processual da excução penal por meio da disseminação nacional do Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU), assim como a documentação civil de pessoas privadas de liberdade a partir da identificação biométrica;
5. Gestão eficiente e gestão do conhecimento do projeto realizadas, levando em conta as peculiaridades regionais e a necessidade de implantação de iniciativas sustentáveis e nacionais, por meio de planos executivos estaduais e com articuladores locais, apoiados pelos Grupos de Monitoramento e Fiscalização dos Sistemas Prisionais e Socioeducativo (GMF) de cada estado.
Os resultados-chave esperados para este posto visam garantir a qualidade, eficiência e efetividade na implementação do projeto, em linha com as metas acordadas e com as prioridades do CNJ.
O projeto tem vigência prevista até 31 de julho de 2023, podendo ser prorrogado, se necessário.
Sob supervisão da Coordenação do Eixo 1 do Programa Fazendo Justiça, o/a Associado/a Técnico/a em Proporcionalidade Penal será responsável por realizar assessoria técnica ao planejamento, implementação e acompanhamento de ações de desenvolvimento de sistemas previstas nessa iniciativa, colaborando para o cumprimento do cronograma estabelecido e a qualidade das entregas realizadas. A pessoa contratada atuará ainda em estreita articulação com a equipe do CNJ e do PNUD. Para o alcance desse objetivo, estão previstas as seguintes atividades indicativas, a serem desenvolvidas a partir de um enfoque sensível a questões raciais e étnicas, bem como em relação a questões de gênero:
Institutional Arrangement
A/o Associado/a Técnico/a em Proporcionalidade Penal integrará a equipe do Eixo 1 e estará submetido/a à supervisão direta da Coordenação e da Coordenação Adjunta do Eixo 1 do Programa.
Core |
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Alcançar Resultados: |
NÍVEL 1: Planeja e monitora o próprio trabalho, presta atenção aos detalhes, entrega um trabalho de qualidade dentro do prazo |
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Pensamento Inovador: |
NÍVEL 1: Aberto a ideias criativas/riscos conhecidos, solucionador de problemas pragmático, faz melhorias |
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Aprendizagem Contínua: |
NÍVEL 1: Mente aberta e curiosa, compartilha conhecimento, aprende com os erros, pede feedback |
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Adaptar com Agilidade: |
NÍVEL 1: Adapta-se à mudança, lida de forma construtiva com a ambiguidade/incerteza, é flexível |
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Atuar com determinação: |
NÍVEL 1: Mostra impulso e motivação, capaz de agir com calma diante da adversidade, confiante |
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Engajar-se e ser Parceiro: |
NÍVEL 1: Demonstra compaixão/compreensão para com os outros, forma relacionamentos positivos |
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Promover Diversidade e Inclusão: |
NÍVEL 1: Apreciar/respeitar as diferenças, ciente do viés inconsciente, confrontar a discriminação |
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Cross-Functional & Technical competencies (insert up to 7 competencies)
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Required Skills:
Desired Skills:
Required languages:
Important applicant information
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