Analista de Liaison (Office Based)

  • Location:
  • Salary:
    negotiable / YEAR
  • Job type:
    CONTRACTOR
  • Posted:
    1 month ago
  • Category:
    Diplomacy and Protocol, Partnership and Resource Mobilization
  • Deadline:
    25/03/2024

JOB DESCRIPTION

Background
Diversity, Equity and Inclusion are core principles at UNDP:  we value diversity as an expression of the multiplicity of nations and cultures where we operate, we foster inclusion as a way of ensuring all personnel are empowered to contribute to our mission, and we ensure equity and fairness in all our actions. Taking a ‘leave no one behind’ approach to our diversity efforts means increasing representation of underserved populations. People who identify as belonging to marginalized or excluded populations are strongly encouraged to apply. Learn more about working at UNDP including our values and inspiring stories.
UNDP does not tolerate sexual exploitation and abuse, any kind of harassment, including sexual harassment, and discrimination. All selected candidates will, therefore, undergo rigorous reference and background checks.

A adoção de caminhos para o desenvolvimento sustentável é uma área prioritária de atuação do PNUD no Brasil, com o objetivo de garantir que o país desenvolva suas capacidades para promover o crescimento de forma inclusiva e multidimensional, reduzindo a pobreza, a desigualdade e a exclusão econômica e social.

Alinhado aos documentos que orientam a atuação do PNUD no Brasil (CPD 2017-2021 e CPD 2024-2028), o desenho da carteira do Programa do PNUD inclui três linhas de trabalho que se reforçam mutuamente, concebidas em torno de três eixos:
1. Pessoas e Prosperidade: centrando-se na redução da pobreza, nas políticas econômicas e sociais, nas parcerias público-privadas, nos mercados inclusivos e no crescimento econômico.
2. Planeta: centrando-se no ambiente, na biodiversidade, nas alterações climáticas, na redução do risco de catástrofes, nos produtos químicos e no Protocolo de Montreal.
3. Paz: destinada a promover a prevenção à violência, o acesso à justiça, a promoção da transparência, das práticas anticorrupção, dos direitos humanos e do desenvolvimento de capacidades locais.

Nesse sentido, a Unidade de Desenvolvimento Socioeconômico Inclusivo do PNUD Brasil trabalha para desenvolver e implementar parcerias nas áreas econômica e social, com parceiros públicos e privados, buscando fortalecer as capacidades institucionais, melhorar a concepção, a implementação e a avaliação de políticas públicas, fortalecer a regulação, apoiar a inovação e garantir que o desenvolvimento seja pensado de forma holística, não deixando ninguém para trás. O portfólio da Unidade é, portanto, composto por projetos nas áreas de economia, infraestrutura, educação, saúde e proteção social, entre outras, que se complementam de forma sinérgica e estão alinhados às prioridades da organização, do governo brasileiro, do setor privado e da sociedade em geral.

Contexto específico

O G20 foi criado em 1999 e reúne os Ministros das Finanças e Governadores dos Bancos Centrais para discutir questões econômicas e financeiras globais, com foco na formação e fortalecimento da arquitetura e da governança globais. Hoje participam do Grupo Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, República da Coreia, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia.

A sua natureza de grupo faz com que não possua secretariado permanente, nem equipe própria, cabendo a estruturação do seu funcionamento à presidência rotativa anual, a qual é definida a cada ano entre os países membros.  O Grupo terá o Brasil como país presidente no ano de 2024 (de primeiro de dezembro de 2023 a 30 de novembro de 2024). A presidência do G20 configura-se em uma oportunidade única de exposição internacional do país, ao mesmo tempo em que traz relevantes desafios, por exemplo, a necessidade de assegurar a realização de mais de 100 reuniões com a presença de chefes de Estado e oficiais de alto escalão, além de sistematizar o conhecimento gerado para que seja utilizado nos anos seguintes para avançar nos temas econômicos, sociais e ambientais, dentre outros.

O G20 está estruturado em duas trilhas, a Sherpa e a de Finanças, ambas com subgrupos temáticos que se reúnem regularmente ao longo do ano, em dezenas de reuniões presenciais no país que sedia a presidência.

A trilha Sherpa é composta por representantes de alto nível dos países membros que atuam na preparação das reuniões e no desenvolvimento de propostas. Os Sherpas trabalham em estreita colaboração com os ministros e líderes que participarão das reuniões do G20 e são responsáveis por supervisionar as negociações, discutindo os pontos da agenda da cúpula e coordenando o trabalho substantivo do G20. As principais áreas de discussão são agricultura, anticorrupção, clima, economia digital, educação, emprego, energia, meio ambiente, saúde, turismo, comércio e investimento.

A trilha de Finanças, coordenada pelo Ministério da Fazenda (MF), é composta pelos ministros da Fazenda ou equivalentes e presidentes dos bancos centrais dos países membros. Esses representantes discutem questões econômicas e financeiras globais, como políticas fiscais, comércio internacional, estabilidade financeira e arquitetura financeira internacional.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) tem o papel de atuar na viabilização da presidência do G20. Sua responsabilidade inclui a organização da logística de todas as reuniões e da vinda dos representantes e chefes de Estado; a viabilização da trilha Sherpa; o apoio a dezenas de grupos de trabalho – tanto da perspectiva logística quanto da perspectiva substantiva e; a interlocução com os diversos ministérios, a sociedade civil, os organismos internacionais e os governos estrangeiros, entre outros.

O PNUD trabalhará em conjunto com o MRE na definição e implementação das atividades prioritárias, objetivando ampliar as capacidades do país para atuação na presidência do Grupo.

Para a presente posição, será contratado um (01) profissional no chamado “Núcleo de Coordenação Substantiva”, para atuar dentro do MRE, sob a coordenação geral do PNUD e a coordenação técnica do MRE.

Deveres e responsabilidades

O/A Analista de Liaison será responsável por coordenar e monitorar a articulação e a troca de informações entre os diversos atores envolvidos com os grupos de trabalho, quer seja por meio da participação direta ou indireta destes atores, sob orientação da equipe substantiva do MRE. O Analista de Liaison atuará sempre em estreita articulação com as equipes do MRE e do PNUD. Para o alcance dos objetivos, estão previstas as seguintes atividades indicativas, dentre outras.
o Elaborar planos detalhados para as reuniões do G20 que defina datas, locais e horários, em articulação com a equipe substantiva, o Analista de Cerimonial, e da Equipe de Logística, quando demandado.
o Coordenar com outras agências governamentais e autoridades locais as informações necessárias para subsidiar as reuniões.
o Fornecer informações relevantes sobre as reuniões do G20 com as equipes de comunicação, atendendo a solicitações específicas, quando possível.
o Organizar reuniões de briefing com os participantes para apresentar a logística das reuniões e facilitar a comunicação e a coordenação entre as equipes dos grupos temáticos.
o Coordenar o suporte técnico para garantir que as reuniões substantivas e dos grupos temáticos ocorram sem problemas.
o Lidar com questões imprevistas e desafios que possam surgir durante as reuniões do G20, como acomodar requisitos de segurança de última hora ou ajustar horários devido a mudanças na programação, garantindo que todas as atividades relacionadas à realização das reuniões sejam realizadas conforme a expectativa dos participantes e delegações.
o Após as reuniões, avaliar o desempenho e a eficiência da equipe e fazer recomendações para melhorias futuras.

Arranjo Institucional

A/o Analista de Liaison integrará a equipe do referido Núcleo de Coordenação Substantiva alocado no MRE e estará submetido/a à supervisão direta do Coordenador Geral deste Núcleo do MRE e da coordenação do projeto do PNUD. Esta é uma vaga financiada por projeto(s), com duração inicial de um ano, com possibilidade de renovação durante a vigência das iniciativas.

Competências

Alcançar Resultados:
NÍVEL 2: Escalar soluções, simplificar os processos, equilibrar o tempo e precisão na realização do trabalho

Pensamento Inovador:
NÍVEL 2: Oferecer novas ideias/aberto a novas abordagens, demonstrar pensamento sistémico/integrado

Aprendizagem Contínua:
NÍVEL 2: Oferece novas ideias, aprende com os outros e apoia a sua aprendizagem

Adaptar com Agilidade:
NÍVEL 2:  Adaptar a novas processos, envolvendo outras pessoas no processo de mudança

Atuar com Determinação:
NÍVEL 2: Capaz de perseverar e lidar com múltiplas fontes de pressão simultaneamente

Engajar e ser parceiro:
NÍVEL 2: É facilitador/integrador, aproxima pessoas, constrói/ mantém coligações /parcerias

Promover Diversidade e Inclusão:
NÍVEL 2: Facilita conversas para superar diferenças e considerar na tomada de decisões

Competências multifuncionais e técnicas

Direção de negócios e estratégia – Pensamento estratégico:
• Habilidade desenvolver estratégias eficazes e planos priorizados alinhados com os objetivos do PNUD, baseados na análise sistêmica de desafios, potenciais riscos e oportunidades; ligando a visão à realidade no campo e criando soluções tangíveis
• Capacidade de aproveitar o aprendizado de várias fontes para antecipar e responder às tendências futuras; demonstrar visão de futuro para modelar quais são os desenvolvimentos futuros e possíveis caminhos a seguir para o PNUD

Direção de negócios e estratégia – Pensamento Sistêmico:
• Capacidade de usar análise objetiva e julgamento de problemas para entender como os elementos inter-relacionados coexistem dentro do todo de um processo ou sistema, e considerar como a alteração de um elemento pode impactar outras partes do sistema

Direção de negócios e estratégia  – Tomada de decisão eficaz:
• Capacidade de tomar decisões de maneira oportuna e eficiente, de acordo com sua autoridade, área de especialização e recursos

Desenvolvimento de negócios  – Design baseado na Inteligência Coletiva:
• Capacidade de reunir grupos de pessoas diversos, dados, informações, ideias e tecnologia para projetar serviços ou soluções.

Gestão de negócios – Gestão de Projetos:
• Capacidade de planejar, organizar, priorizar e controlar recursos, procedimentos e protocolos para atingir objetivos específicos.

Relações Externas e Advocacia – Gestão de Parcerias  – Gestão de Parcerias:
• Capacidade de interagir com uma ampla gama de parceiros públicos e privados, construir, sustentar e/ou fortalecer relações de trabalho, confiança, e compreensão mútua.

Gestão de negócios – Comunicação:
• Capacidade de comunicar-se de forma clara, concisa e inequívoca tanto por meio de comunicação escrita como verbal; adaptar mensagens e escolher métodos de comunicação de acordo com o público.
• Capacidade de gerenciar comunicações interna e externamente, através da mídia, redes sociais e outros canais apropriados.

Gestão de negócios – Gestão baseada em resultados:
• Capacidade de gerenciar programas e projetos com foco na melhoria do desempenho e resultados demonstráveis

Habilidades e experiência necessárias

Requisitos mínimos de educação:
• Diploma universitário avançado (Mestrado) em Relações Internacionais, Ciência Política, Economia ou áreas correlatas é necessário; ou
• Bacharelado universitário em Relações Internacionais, Ciência Política, Economia ou áreas correlatas em combinação com 2 anos adicionais de experiência será dada a devida consideração ao invés de mestrado.

Anos mínimos de experiência profissional relevante:
• Mínimo de 2 anos (para Mestrado) ou 4 anos (para Bacharelado) de experiência na área de articulação em fóruns públicos nacionais ou internacionais.

Habilidades necessárias:
• Experiência em eventos internacionais.

Habilidades desejadas, além das competências abordadas na seção Competências:
• Experiência na coordenação de eventos internacionais de grande porte (a partir de 500 participantes);
• Experiência em comunicação, verbal e escrita, e negociação em encontros nacionais e internacionais;
• Experiência no desenvolvimento de plano de comunicação com delegações distintas.
• Experiência na liderança e gestão de equipes multidisciplinares e de diferentes culturas e origens.

Idiomas exigidos:   
• Fluência em português e inglês.

Isenção de Responsabilidade

Informações importantes do candidato

Todos os cargos nas categorias NPSA estão sujeitos a recrutamento local.

Informações do candidato sobre as listas do PNUD

Nota: O PNUD reserva-se o direito de selecionar um ou mais candidatos a partir deste anúncio de vaga. Também podemos reter as inscrições e considerar os candidatos que se candidatam a este cargo para outros cargos semelhantes no PNUD no mesmo nível de ensino e com descrição de trabalho, experiência e requisitos educacionais semelhantes.

Diversidade da força de trabalho

O PNUD está empenhado em alcançar a diversidade em sua força de trabalho e incentiva todos os candidatos qualificados, independentemente de sexo, nacionalidade, deficiência, orientação sexual, cultura, religião e origens étnicas a se inscreverem. Todas as candidaturas serão tratadas com a maior confidencialidade.

Aviso de fraude

As Nações Unidas não cobram nenhuma inscrição, processamento, treinamento, entrevista, teste ou outra taxa relacionada ao processo de inscrição ou recrutamento. Se você receber uma solicitação para o pagamento de uma taxa, desconsidere-a. Além disso, observe que emblemas, logotipos, nomes e endereços são facilmente copiados e reproduzidos. Portanto, você é aconselhado a ter cuidado especial ao enviar informações pessoais na web.

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